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JORNAL ARTIS Nº 02 - PÁGINA 07




Tecendo Poe
Por Christiellen Oliveira Santos*


Edgar Allan Poe foi um escritor, poeta, romantista, crítico literário e editor. Nasceu em Boston, Estados Unidos da América em 19 de janeiro de 1809 e foi encontrado morto em Baltimore, no dia 7 de outubro de 1849. Seus temas mais recorrentes lidam com questões da morte, incluindo sinais físicos dela, os efeitos da decomposição, interesses por tapocrifação, a reanimação dos mortos e o luto. Muitas das suas obras são geralmente consideradas partes do gênero do romantismo negro, uma reação literária ao transcendentalismo. Além do horror, também escreveu sátiras, contos de humor e hoaxes. Poe foi um escritor, considerado o pai do suspense policial, o inovador das histórias de mistério recheadas de fatores sobrenaturais e também foi um excelente poeta. Poe veio para inovar. No texto “O Corvo: Filosofia da Composição”, dizia “que nada é mais claro que o fato de que cada trama digna desse nome deve ser elaborada a partir de um desfecho”. Poe iniciava com a consideração apropriado ao intuito principal e depois buscava revesti-lo a beleza que é a atmosfera e a essência do Poema.


Poe inspirou também outros artistas e até mesmo filmes. Iron Maiden fez uma música chamada “Murders In The Rue Morgue” (Assassinatos na Rua Morgue, do livro Histórias Extraordinérias), esta mesma história também serviu de inspiração para o filme Liga Extraordinária. Edgar Allan Poe até hoje, mesmo depois de anos de sua morte, é lido no mundo inteiro. Seus contos passam ao leitor a sensação de pequenos sustos e impressionam como os contos de narrativa sobrenatural, do extra-humano, a mesma que suspende o raciocínio por meio do terror e provoca reflexões sobre isso. O inumano: eis a argamassa edificante da literatura de Poe.

*Christiellen é aluna do professor Eduardo Amaro


Poesia__________________________________________________


SEM RUMO

Do banco onde estou sentado
observo as folhas secas
que são arrastadas pela brisa,
que suavemente varre a calçada.
Levando-as de um lado para o outro,
Como bem entende...
Assim sucessivamente “elas”
as folhas secas, perdidas, sem vida,
são jogadas de lá para cá e vice versa.
Sem chance de defender-se ou reagir!
As mesmas que antes
enfeitavam lindas árvores...
Veja só, estão perdidas, jogadas
á própria sorte, nem mesmo após
a morte podem descansar.
Tantas semelhanças encontrei
nesta cena que observei
enquanto perdido ali estava.
Feito folhas secas caídas ao chão,
também estou perdido, sem vida,
sem rumo, sem direção.

Everaldo Teixeira
Agosto de 2009


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Everaldo Teixeira
Por Everaldo Teixeira


Comecei a publicar meus poemas em 2000, “De cara com a saudade” foi meu livro de estreia, depois em 2004 veio “Por você...” e agora em 2009 (março) “ETC & TAL...”. Todos os meus poemas são escritos com emoção e sentimento, porque são feitos das pequenas coisas que para muitos passam desapercebidas, mas para quem tem o olhar mais atento, ou seja, nós que somos artistas de todo o segmento de cultura, temos a sensibilidade e percebemos, e atravez de nosso trabalho, seja ele, pintura, escultura, musica ou poesia, tentamos mostrar ao mundo as coisas que realmente valem a pena. Além de escritor poeta, também sou motociclista, temos um moto grupo, o “Morcegos da Estrada”, que é formado por pessoas que são amantes da estrada e que realmente têm o espirito de aventura. Também sou radialista, e claro, um eterno apaixonado, nascido aos nove de dezembro de 1969 em Rio Pardo/RS, Por que escrevo? Por amor. Para quem escrevo? Para pessoas sensíveis, apaixonadas. O que valorizo em uma pessoa? A coragem de viver uma grande paixão! Porque sem ela, nada de grande realmente acontece. O que penso de relacionamentos que acabam? Acredito que tudo o que vivemos é um aprendizado, até mesmo os amores desfeitos servem de lição. Enfim, é isso. Quando me perguntam o que é o amor, respondo, amor não se explica, é pra sentir, pra viver. Porque amor não se explica, se vive, e deve ser vivido intensamente; mesmo que saibamos que um dia acaba, mas e daí? Tudo acaba um dia; o que realmente vale é o instante!
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