

Assim como o dançarino Pierre Dulaine (cuja história foi contada no filme “Vem dançar” - Take the Lead) esse carioca há mais de 16 anos no sul do país também acredita que a dança e a arte podem ser grandes mecanismos de transformação da sociedade; ele foi um dos pioneiros em levar o hip hop dance para dentro da academias e outros espaços como televisões e campanhas publicitárias. Com essa idéia criou um projeto onde a Dança de Rua como Forma de Inserção Social trazendo para as academias e escolas particulares alunos da periferia, dando à eles novas oportunidades, desafios e perspectivas, algo que ele mantém até hoje em seu estúdio aqui em Santa Cruz, o JEF’s. “Projeto social para mim é importantíssimo, pois venho de um projeto social, fui aluno por oito anos de um projeto social no Rio de Janeiro e depois fui monitor de dança de outro, de 1999 a 2006, com 120 jovens.” – nos conta Júnior. “Em 2006 abrimos o Jef’s Stúdio e aos poucos fomos implantando o nosso lado social, no primeiro ano fizemos uma parceria com uma das pessoas mais importante do hip hop na cidade de Santa Cruz, o Sandrinho Bittencourt, ele veio a nós e criamos um projeto em que os alunos deles faziam aulas gratuitas no Jef’s e esses mesmo alunos passaram a fazer parte das equipes de competição. Alguns deles chegaram a dançar em espetáculos de dança. Em 2007 e 2008, abrimos somente 30 bolsas, mas em 2009, fizemos uma parceria a Escola Goiás e fornecemos 250 bolsas de estudos”, complementa entusiasmado.


Quanto ao fato de Santa Cruz vir a se tornar um pólo artístico/cultural da região, Júnior é acredita nesse potencial, apresenta suas críticas e também faz a sua parte para isso acontecer: “Às vezes se torna espantoso, mas infelizmente o conceito e a falta de informação atrapalha um pouco o crescimento artístico de nossa cidade. A verdade é que precisamos encarar a arte como um potencial de descobertas e valores para essa nova geração, acredito muito na ferramenta arte.” O dançarino acredita muito em seu trabalho, pra ele é muito melhor as crianças e jovens fazerem arte do que estarem na rua, porém sabe que não pode atender a todos: “Só posso proporcionar isso a uma minoria, mas com certeza poderei passar valores muito legais. Como sempre digo aos meus alunos, curtam muito a vida, mas curtam com sabedoria.”
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O segundo CD do nosso querido Pedro Gaiteiro. São doze músicas de autoria do músico, com destaque para “tão Dizendo por aí” e “Poema em Oração”. Uma produção independente que tem o apoio da Academia de Música Evidências e da Itasul CD’s.
Quem quiser adquirir o trabalho do Pedro é só passar na Itasul (Tte. Coronel Brito, 644) ou entrar em contato com o artista pelo fone: (51) 9687-7284.
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